PS: I love you too...

Título: PS: I love you too...
Fandom: Irmãs Hilton
Tipo: por capítulos
Gênero(s): Twincest
Pairing(s): Paris/Nicky
Classificação: PG
Avisos: -
Sumário: O reencontro das irmãs Hilton, depois da separação difícil e da morte dos pais adoptivos de Nicky, elas voltam-se a encontrar, de maneira oportunista.
Disclaimer: tratam-se das famosas irmãs Hilton, e pelo menos o enredo é ficção agora não me responsabilizo se elas ao lerem esta história não venham no final a ter um caso amoroso entre elas.

O cheiro a Chanel e a Viktor Rolf, e o piso gasto da calçada da Hollywood Boulevard de Los Angeles apresavam cada vez mais os passos de Paris, que a cada milésima de segundo que passava sentia necessidade chegar a casa o mais rapidamente possível, pois era o dia da recepção da sua irmã gémea, Nicky, que antes tinha conhecido, anos antes de o tribunal ter atribuído a custódia dela à família Hashley, os pais adoptivos de Nicky. Na verdade, se a visse hoje, mesmo ambas sendo gémeas, não se conheceriam, possivelmente, o que torna o caso ridículo. Mas não interessa. O que interessa é que meses antes os pais adoptivos de Nicky tinham morrido e esta sentia curiosidade de explorar a verdadeira família Hilton, a luxuosa, excêntrica, e na realidade, a sua família de sangue. A incoerência dos segundos, e a tensão gerada no sofá da sala da família Hilton acumulava todas as más energias de Paris, pois a ultima vez que tinha visto a sua irmã, não sabia ao certo o que lhe tinha vindo à cabeça. Nem ela própria sabe se foi uma atracção física, o que era como Paris se amasse a ela própria, uma vez que gémeas são duas pessoas idênticas, iguais. Nicky, a ingénua e incrédula rapariga que não usava cremes de beleza até conhecer a sua alma e irmã gémea (digo isto porque o sexo oposto não a atraia), desfeita dos fetiches e da alta-costura, neste dia, arrastou por si a mini-saia e o lip gloss, de manicure francesa e eyeshadow que condizia com o tom pastel da sua blusa, seguiu até Los Angeles, fazendo o tudo para agradar á sua irmã, pois por detrás daquela aparência "anti-feminina" escondia-se a perversidade daquela mente de look despreocupado que causou certa impressão, à primeira vista a Paris.

Paris, de tensões acumuladas no seu luxuoso sofá da sala da mansão, continuava melancolicamente de olhos postos na porta de entrada e de ouvidos bem alerta, para o caso do trim trim da campainha soar. Nem ela ao certo sabia o porquê daquele seu estado melancólico: “seria de o seu bisavô ir dar mais milhões de dólares à caridade ou o facto de ser hoje o dia de reencontro com a sua irmã?” Paris ansiava a chegada dela. Em cima daqueles sapatos DKNY, que a sua mamã lhe tinha trazido a última vez que precisou de ir preencher a papelada a New York, faziam as suas pernas ainda mais nervosas, talvez por ser o facto de Paris também não saber andar muito bem de saltos altos. Mas ok. O que interessava é que hoje era o grande dia, mas o que a preocupava um tanto ou quanto era o desleixo da sua irmã, a nível estético, não sabia se a nível mental a sua irmã se encontrava em tal desordem como estava o cérebro dela. Realmente o cérebro de Paris estava uma desordem, mal sabia ela o que ainda ai vinha. O seu cérebro parecia o armário que continha as roupas de quando ela era criança, um que a mamã gostava muito de mexer e remexer, e ela, ao ver aquilo, sabia que nem os empregados conseguiriam arrumar aquilo. Mas porque é que estas coisas estapafúrdias lhe estariam a vir à cabeça? A meu ver, o seu armário cerebral estava de tal forma tão confuso que a cegava, os pensamentos cegavam-na, só a trim trim campainha que ela tanto esperava a iriam fazer sair daquele estado de transe. Digo isto, não pelo célebre ditado: és loira, és burra, mas a meu ver as loiras também pensam, mas o armário delas está de tal forma tão desorganizado que a desarrumação se sobrepõe aos pensamentos das pessoas comuns.
(toca a campainha).

O som estridente da campainha bastou para que Paris abandonasse o seu estado de vigília. Mandando Joseph estar quieto (o seu mordomo), Paris corre para a porta como se não houvesse amanhã e grita:
- OMG! Nicky!
Paris, não ligando ao ar desajeitado e ‘anti-feminino’, mesmo por ela não calçar uns saltos agulha nem ter um perfume que cativasse a sua atenção, desejou abraçar a sua gémea.
- Estás óptima Paris – disse Nicky – isso sabia eu que não estavas nada mal, vi-te na última revista para que pousaste, pensou ela. Todas as fantasias se lhe vinham àquela cabeça livre de pensamentos femininos. Nicky, ao contrário de Paris, preferia uma boa tarde selvagem de fantasias sexuais e orgasmos puros e genuínos que fossem marcantes para a sua vida sexual do que cerca de 135 minutos nas compras na Luís Vuitton que ficava junto ao New Avenue, um café extremamente chique, cheio de clichés e mordomias que não a satisfaziam fisicamente. Nicky apenas apreciava com deslumbre a mansão enquanto Paris lhe mostrava todo o piso inferior. Bastavam breves segundos para Nicky apreciar ou as pinturas ou o espaço em si, pois ela não era muito dada à decoração nem ao luxo. Bastavam 2 segundos para ela ver o espaço, devido à dimensão deste, nos segundos a seguir preferia apreciar os seios de Paris, imaginar-se a tê-los consigo, fantasiava-se, e eram nestes momentos em que ela questionava na realidade a sua orientação sexual. Mas o que interessa para isto? Nicky não prestava nenhuma atenção às palavras da sua irmã gémea, mais-valia se ela etivesse calada, que a abraçasse e a devorasse, literalmente, como se não houvesse amanhã. OMG! Não, não é bem assim. Em primeiro lugar estava em causa a sua relação com a irmã. Não! O desejo era mais forte, os lábios, os seios e o tudo mais possuíam a sua mente. Queria lá Nicky saber da sua relação com Paris, o que ela queria era uma tarde de puro sexo selvagem, na piscina e em todo o resto, onde a sensualidade encobrisse Paris em túnicas rosa, e langerie francesa. Era neste caso que Nicky mostrava a sua parte masculina, a possessão e a perversidade dos seus pensamentos, o sexo, o ser selvagem… Eram estes os pensamentos de Nicky. Paris limitava-se a identificar os parentes de ambos nas fotografias e nos quadros de 50 por 120cm que se encontravam por toda a casa. Nancy limitava-se a observar o espaço, e sempre com a cabeça na palavra ‘sexo’, imaginava o cenário ideal para uma maravilhosa tarde, noite, dia, o que a sua irmã quisesse.