Last Time - Chapter 2

Título:Last Time

Fandom:Harry Potter

Tipo:Por capítulos

Gênero(s):Mary-Sue, Romance, Humor, Het, Slash, Femslash, Twincest, e um pouco UA. (penso que é só...xD)

Pairing(s):São tantos que não podia falar sobre todos... xD

Classificação:PG-17 (ou R)

Avisos:Erhm... Faço-o mais por diversão, mas quem adora personagens como Hermione Granger e Ginny Weasley aviso desde já que eu não... Portanto não serei meiga com elas. Razões porque referi ser UA, esta fic remete-se para um 7º ano diferente para Harry Potter, este jovem salvou a pedra filosofal, salvou a Ginny Weasley, libertou Sirius, no entanto não entrou no torneio dos 3 feiticeiros, não foi ao ministério da magia no seu 5º ano (apesar do Sirius ter falecido) e felizmente o Mr. Dumbledore continua a comandar a escola de Hogwarts. Nesta fic os últimos 3 anos foram do mais calmo que há memoria.

Sumário:Draco Malfoy finalmente vai ter perto de si o seu verdadeiro grupo de amigos... um grupo de jovens da qual ninguém em Hogwarts alguma vez ouviu falar... Nott, Avery, Mcnair, Dolohov e Lestrange's

Disclaimer:Todos os personagens de Harry Potter não me pertencem, porque se me pertencessem COM CERTEZA, o Harry não ficaria com Ginny, ficaria com a única pessoa que eu sei que no seu intímo ele ama, Draco Malfoy e tenho dito! O mesmo acontece com os espaços que descrevo, Hogwarts não me pertence, porque se pertencesse certamente eu não morava onde moro.


Há muito que Draco ansiava poder ter uma vida diferente, há muito que deambulava pelos corredores daquela escola com dois idiotas rogando pragas á sua vida por não estar com os seus amigos, mas isso ia mudar, e Hogwarts ia ter um ano inesquecível. O grupo de Slytherin's ia revolucionar aquela escola.

Personagens Originais: Charles Avery, Theodore Nott, Jonathan Mcnair, Davien Dolohov, Tom Lestrange e Juliet Lestrange.

Em breve:
Descrições dos personagens e Primeiro Capítulo.

Ahaa! Isto só pode ser bom! ^^

isto promete!! em todos os sentidos, temos aqui vicío, temos, temos x]
mal posso esperar pelo numero 1 *__*


a santa on your shoe =*

Perfeito, mal posso esperar pelo 1º capitulo ^^


E sim as descrições abriaram o apetite

beijos Maggie Black

Isto cheira-me a boa coisa! Tem cara de que me vou rir com esta fanfic!

ahhhh ainda bem que gostaram!
Aqui vos deixo o Chapter Number One!
Hope you like it!

Chapter 1

Lá estava o comboio encarnado preparado para receber os alunos a caminho de mais um ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts.

Draco Malfoy de 17 anos, estava já sentado no compartimento do comboio onde iria viajar até ao castelo. Não era habitual àquela hora já estar na cabine do Expresso de Hogwarts, mas a ansiedade de chegar era muita, finalmente ia ter todo o seu grupo de amigos perto de si este ano. Foi no preciso momento em que pensava nisso, que a porta do compartimento se abriu. Entraram Blaise Zabini, Pansy Parkinson e Millicent Bulstrode (que parecia ter mudado imenso durante o ultimo verão, podendo Draco afirmar que ela até estava bonitinha, o que sendo a opinião de Draco para todos os outros ela devia estar linda, era um rapaz esquisito).

‘Ainda não chegaram? ‘ Perguntou Zabini.

‘ Não. ‘ Respondeu Draco olhando pela janela. E então esperaram, trocaram algumas palavras mas na maior parte do tempo ficaram em silêncio, á espera.

As 11 horas estavam muito próximas e a ansiedade na cabine 23 aumentava. No instante em que o relógio tocava as 11 badaladas e do comboio se ouvia uma sirene, quase todos se encontravam dentro do expresso para se iniciar a viagem, excepto os alunos que tinham acabado de passar a plataforma juntamente com os pais de um deles. Mr. e Mrs. Mcnair acompanhavam o filho, Jonathan.

No compartimento 23 o momento da chegada dos amigos ao toque da sirene foi seguido de um enorme rebuliço quando todos em massa tentaram sair da cabine. Malfoy apesar de estar mais afastado da porta, foi o primeiro a sair, chegou á porta do comboio já fechada e apercebeu-se do início do andamento deste, a primeira coisa que se lembrou foi de carregar no botão de paragem de emergência, que fez soar o alarme sonoro por todo o comboio, e este cessou o movimento quase de imediato. Draco abriu a porta com a ajuda de Vincent e todos saíram de encontro aos seus amigos. Nos outros compartimentos os alunos tentavam perceber o que se passava, olhando pelo corredor á procura de uma resposta para a paragem repentina, quando alguém disse:

‘ Alunos novos lá fora!’ E de seguida todos se colaram aos vidros a fim de ver os tais alunos novos. E lá estavam eles já com as capas de Hogwarts vestidas e a abraçar um grupo de alunos antigos. Eram 6 os alunos desconhecidos, cinco rapazes e uma rapariga. A rapariga destacava-se não só por ser a única rapariga mas pela sua beleza, pele morena e cabelos negros, ondulados que lhe caíam pelos ombros e costas. Os seus olhos de um castanho quase negro, olhavam nesse preciso momento para outros completamente opostos, azuis, mas um azul muito claro, com raios cinzentos e com um brilho especial nesse momento. Draco Malfoy esperara 6 anos para estar ali a olhar para Juliet Lestrange. Apesar de nas férias ter estado com ela várias vezes, vê-la ali, prestes a passar o ano inteiro ao lado dele era indescritível. Draco adorava passar todos os segundos a contar-lhe os sinais na cara, principalmente os 4 á volta do olho direito ou então aquele que ela tinha sob o lábio superior.

‘ Temos de entrar.‘ Disse Pansy Parkinson. Pegaram nas malas e entraram no comboio sob o olhar espantado de todos os alunos do Expresso de Hogwarts.

Na cabine 22:

‘ Quem serão?’ Disse o Ron.

‘ Filhos de devoradores da morte??’ Disse o Harry.

‘ Talvez…’ Respondeu Hermione.

De volta á cabine 23:

‘ Estava a ver que vocês perdiam o comboio!’ Exclamou Pansy quando finalmente se sentaram.

‘ A culpa é da Juliet!’ Disseram dois dos novos rapazes em coro.

‘ Oh não foi nada! Só demorei um bocadinho mais a sair de casa…’ Todos se riram.

‘ Já têm os emblemas?’ Perguntou o Draco.

‘ Sim.’ Responderam.

‘ Vão coloca-los agora?’ Quis saber Blaise.

‘ Eu vou!’ Disse imediatamente o rapaz de cabelo mais escuro, com os olhos exactamente iguais aos de Juliet. Tom Lestrange era tão atraente como a irmã, bonitos caracóis negros fluíam á medida que se mexia, pele morena e uma musculatura perfeita chamavam muito a atenção feminina. Tom levantou-se e retirou da sua mala dois emblemas de cor verde e com uma pequena serpente prateada, o emblema dos Slytherin. Era igual ao emblema usado por Draco nesse momento, parecia que os novos alunos não tinham dúvida das suas casas, porque todos os outros já tiravam os seus emblemas das malas para os colocarem nas capas. Naquela cabine a viagem tinha sido a mais animada de sempre e também este ano o ia ser.

Isto está cada vez melhor!! Quero ver, quando puderes, o mais cedo que puderes , o capítulo. Quero ver essa diversao!

Woow! Consigo imaginar o quão divertido esse ano vai ser
Adorei! Já tinha saudades de ler uma fic HP *.*
Fico á espera de mais!

HEY JAAAAAAAAAAAAAASMIN ! *0*
Opáá, opáá, adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei O.O' Sempre fui assim uma apaixonadinha pelo Draco, jeeez, adoro a sua atitude, lawl. Gosto muito das tuas descrições simples mas dinâmicas e da maneira como descreves os acontecimentos, o que faz a tua história fluir e, infelizmente, acabar num piscar de olhos. I mean, comecei a ler e a envolver-me na história e depois *PUMBA* acaba. ;_; Baaaah, i want/need more.

Gimme, gimme more, Jasmin. <33

ok... -.-' Em que planeta é que tenho estado????
Já postas.te o primeiro capítulo a imenso tempo e eu ainda não tinha lido...
Bom, esquecendo a minha falta de sanidade, passemos ao primeiro capítulo...



Amei e estou ainda com mais vontade de ler esta fic!!!!!
Amo as tuas descrições e podes ter a certeza que não me importo nada de imaginar estas personagens todas em Hogwarts....
DRACO..... A MINHA PAIXÃO!!!! Defenitivamente a minha personagem favorita !!!

Fico a espera do próximo capítulo!!!!!

Beijos

Maggie Black escreveu:

Spoiler:

OH MY GOD, obrigada!
Peço a desculpa por estar a demorar, mas estou a fazer umas alterações a adiantar capítulos, porque quando chegar as frequências devo parar um pouco.

Mas espero que valha a pena.
Beijinho grande

Chapter 2

(1/2)
A noite estava esplêndida, uma noite límpida e quente, era difícil manter as capas vestidas. Um pouco antes do comboio parar na estação, Severus Snape, professor de Poções, deslocou-se á cabine 23.
‘ Os novos alunos vão ter de me acompanhar.’ Os 6 alunos obedeceram de imediato, Juliet foi a ultima a sair do compartimento.
‘ Até já.’ Disse ela ao Draco, dando-lhe um beijo na testa. Mas ele agarrou-lhe no braço e segredou-lhe ao ouvido:
‘ Logo dás-me um mais abaixo.’ Juliet sorriu-lhe, e ele retribuiu. Não havia rapariga mais atraente que Juliet.

Theodore, Tom, Jon, Charles, Davien e Juliet seguiram o professor carregando as suas malas, excepto Juliet, cuja mala era levada pelo irmão. Saíram antes de todos os outros alunos, por isso ninguém para alem de Draco, Pansy e Millicent os tinha visto de perto. Os novos alunos foram encaminhados para uma sala de troféus onde aguardaram. Estavam a gostar bastante do castelo, nesse momento passeavam pela sala admirando os prémios de alunos de outrora.
‘ Hum… Quidditch?... Vencedores: Gryffindor? Parece-me que este ano o nome na taça vai mudar, que me dizem?’ Disse Theodore num tom de gozo, lendo a placa de uma das mais bonitas taças da sala. Os outros sorriram, aquela escola ia mudar muito com a chegada deste grupo.

No salão os alunos começavam a sentar-se e muitos perscrutavam as mesas e a porta em busca dos alunos desconhecidos, era assim que os tinham chamado desde que os avistaram na plataforma 9 3/4, mas as únicas caras novas eram as dos pequenos do 1º ano. Aos poucos todos foram ocupando os seus lugares e os professores deram inicio á habitual selecção para as equipas. No entanto, este ano a atenção para os pequenos era mínima, todos se perguntavam o que teria acontecido ao grupinho de 6 elementos novos. A selecção dos mais novos finalmente terminou e todos aumentaram a sua atenção. Logo após o término da selecção, o professor Snape levantou-se e entrou pela porta atrás da mesa dos professores. Poucos segundos depois reapareceu seguido dos alunos misteriosos. Todos os olhos daquele salão estavam apontados a eles… e oh!… como eles adoravam estar na ribalta, ser o centro de todas as atenções. Os olhares masculinos estavam perdidos na beleza de Juliet Lestrange, se bem que os femininos também a seguiam. Mas algo estranho começara a provocar o burburinho. Vários alunos perguntavam-se porque teriam os elementos deste grupo, os emblemas de Slytherin já colocado na capa.
‘ Será que já foram sorteados?’ Disse a Hermione, acordando Harry do sonho que eram os olhos castanho-chocolate de Juliet Lestrange.
‘ Não sei…’ Respondeu Harry.
‘ Pois mas eles já têm emblemas…’ Constatou Hermione.
‘ Oh… pois é, e são todos dos Slytherin. É normal tendo em conta que são amigos do Malfoy.’ Disse o Ron, mas nunca desviando o olhar de Juliet apreciando-a de cima a baixo.
‘ Calem-se agora, o professor Dumbledore vai falar.’ Disse Hermione.
‘ Muito boa noite a todos, provavelmente estarão a perguntar-se quem serão estes jovens que tenho aqui atrás de mim, pois bem estes 6 jovens são alunos transferidos de outras escolas, na qual não podem neste momento estudar e que vêm terminar a sua instrução escolar aqui em Hogwarts, por isso seguindo o ritual habitual cada um deles será sorteado para a sua casa respectiva. Bom, prossiga professora Mcgonnagal.
‘ Avery, Charles!’ Chamou a professora.
‘ Bem este é filho de um devorador da morte de certeza, o Avery é muito conhecido.’ Disse o Ron.
‘ Espero que não sejam todos filhos de devo…’ Mas Hermione não terminou a frase porque da mesa da ponta surgiu um enorme aplauso.
‘ Foi para os Slytherin?’ Perguntou Ginny.
‘ Ya, mas que estranho. Não tenho ideia para onde irão os outros.’ Disse Harry em tom de piada, mas a verdade nem era assim tão engraçada, não lhe agradava ter mais alguns como Malfoy, ou até pior por perto. A professora continuou:
‘ Lestrange, Tom!’ Grande parte do salão congelou, Lestrange era um nome muito conhecido, temido e odiado. O rapaz, um dos mais bonitos do grupo sentou-se no banco e o chapéu colocado na sua cabeça gritou de imediato: Slytherin!, tal como acontecera a Charles. Mais aplausos.
‘ Lestrange…’ E todos ficaram atónitos… Havia dois?
‘ Silêncio!’ disse a professora Mcgonagall. ‘A seguir, Lestrange, Juliet!’ E Juliet começou a deslocar-se para o banquinho, com todo o salão parado pelo nome e pela beleza. A professora aproximou o chapéu da cabeça, mas este quase nem tinha tocado nos seus caracóis quando gritou: Slytherin!. O mesmo aconteceu com os 3 que restavam. Primeiro o Jon Mcnair na sua estatura alta e forte, mas ao mesmo tempo sexy. Seguiu-se-lhe Theodore Nott e este sim fez suspirar o salão, os seus cabelos castanhos despenteados e pele morena, uns olhos verdes como as folhas da primavera, e com corpo de surfista, acompanhado por um sorriso de morrer, depois de ser seleccionado como Slytherin. Elas e eles suspiraram pelo Nott. Por fim Davien Dolohov desfilou a sua crista original, que lhe dava um ar de rebelde indomável, em conjunto com as covinhas nas bochechas e um corpo irresistível, punha fim á selecção de um dos grupos com mais beleza que alguma vez tinha passado por Hogwarts. Os 6 sentaram-se e formaram finalmente um grupo de 10: Draco Malfoy, Pansy Parkinson, Blaise Zabini, Millicent Bulstrode, Charles Avery, Theodore Nott, Jonathan Mcnair, Davien Dolohov, Tom Lestrange e Juliet Lestrange.
‘ Finalmente vou ter uma miúda á minha altura!’ Disse Parkinson á Lestrange.
‘ Finalmente juntas!’ Disse Juliet.
‘ Vou ter que te mostrar as belezas deste castelo…e há cá cada uma… se é que me entendes…’ Disse Pansy.
‘ Bem se tu dizes que são belezas eu acredito…mas é só porque és tu que dizes…já agora deixa-me dar uma olhadela por aqui…’ Juliet olhou ao longo da mesa dos Slytherin. Deparou-se com uma imensidão de rostos a brilhar de superioridade, em fluente conversa e em constante alerta para qualquer fenómeno novo no salão. Não havia nada que tivesse impressionado Juliet na mesa verde e prateada, nada que se pudesse sobrepor á beleza dos 5 rapazes novos e de Malfoy, por isso rapidamente Juliet desviou o seu olhar para as outras 3 mesas. Na mesa seguinte, a mais próxima das do centro, os alunos tinham definitivamente um ar mais recatado, não havia nenhuma gravata fora do sítio, nem nenhum botão por abotoar. Nas suas capas via-se o emblema de Rowena Ravenclaw, aquela que prezava acima de tudo a inteligência e que para a sua casa só escolhia os melhores. Sim, não se podia negar, que um rapaz certinho tem o seu charme, mas a rebeldia era algo que Juliet prezava. A mesa seguinte era mais difícil de visualizar, mas ao mesmo tempo uns olhos de um azul-esverdeado estonteante eram facilmente visíveis, principalmente se estes estivessem a olhar para ela nesse momento. Juliet sempre fora absolutamente inatingível na sua capacidade de seduzir, e este era um dos seus alvos. Sim, perceberam bem, o dono destes olhos era um dos que Juliet queria atingir, fazia parte do pequeno grupinho que Juliet tinha em mente, não se inclui é claro o Draco, pois esse já fora fisgado á muito tempo. Quanto ao Potter, esse tinha algo diferente, e o cabelo negro despenteado, com mechas deste a tapar ligeiramente a pele muito clara e o brilho daqueles olhos que reflectiam, a luz das velas dos enormes candelabros dourados do salão não ajudava nada no momento de desviar o olhar. Ao seu lado um flamejante cabelo ruivo, fluía à medida que o rapaz que o tinha, lhe tocava, Ronald Weasley estava completamente diferente daquilo que Juliet esperava ver, alto ele já era, mas estava mais entroncado, muito mais musculado e muito mais atraente, as sardas antigamente sob uma tez branca e pálida com espinhas de adolescente, estavam agora sob uma pele mais madura e dourada, depois de ter provavelmente apanhado algum sol. No momento em que Juliet se preparava para sondar o resto da mesa Pansy chamou por ela.
‘ Juliet? Então? Já a avaliar o terreno?’ disse ela sorrindo maliciosamente. A Juliet riu-se.
‘ Sim… olha mas estou surpreendida.
‘ Ah sim? Porquê?’
‘ O rapaz ruivo ao lado do testa rachada é o Weasley?’
‘ Deve ser, mas porquê a surpresa, que tem o anormal? Ainda não perdi tempo a olhar para ele…’
‘ Bom mas eu acho melhor olhares…’ disse Julie voltando a admirar o rapaz.
Pansy ficou boquiaberta. Nesse preciso instante Ronald Weasley ria-se de uma piada qualquer e tirava a gravata, despenteando ainda mais o cabelo ruivo e brilhante.
‘ Estarei a ter alucinações?’ Questionou a menina Parkinson, olhando incrédula para a amiga.
‘ Eu acho que não, a menos que estejamos as duas…’ riu-se Juliet.
‘ É mesmo ele??’ Pansy não acreditava naquela mudança.
‘ Parece-me que sim, não há mais nenhum Weasley cá, para além da laranjinha podre… portanto acho que só pode ser o Ronald Weasley.’ As duas amigas estavam em choque. Juliet continuou a sua refeição, já Pansy ficou muito estranha e quase nem voltou a tocar na comida. Quanto a Malfoy, estava bastante aborrecido com a conversa de Goyle e não tirava os olhos de Juliet, que os sentia permanentemente a seguir os seus movimentos.
Tom seguira os passos da irmã e avaliava o recinto, no entanto não tinha em vista ninguém em concreto, mas pelo menos começava a notar os pontos de interesse presentes no salão. Contudo, a verdade é que para quem era irmão de Juliet e conhecia Pansy desde muito cedo era difícil encontrar beleza noutras mulheres. O seu olhar percorreu a mesa dos Slytherin até ao fim e mesmo apesar da distância conseguiu ver algo que não estava á espera. Era linda, os cabelos eram muito longos, mais longos que os da irmã, eram castanhos, lisos e com madeixas negras que lhe davam um ar exótico. A pele clara, e os olhos, bem os olhos azuis, dum azul-escuro, como o céu ao inicio da noite. Mas a rapariga não parecia muito integrada, comia calada a refeição, enquanto os outros conversavam e riam. Tom tinha a curiosidade a crescer e queria saber mais sobre ela, algo que ia fazer mal pudesse. O seu pensamento foi interrompido pelo amigo Draco:
‘ Tom já viste o “menino que sobreviveu”?’ Tom sorriu e desviou o olhar para a mesa dos Gryffindor, lá estava ele, “pavoneando-se com os amiguinhos” pensava Tom, um desses amigos era uma amiga, Tom quase teve um ataque cardíaco de susto. Hermione Granger era ainda mais feia do que Draco havia descrito, e este último conseguia ser muito radical neste tipo de assuntos. Mas este caso ele não exagerara, a sangue de lama era realmente feia, os cabelos eram um loiro horrível, pareciam palha seca, os olhos castanhos baços e a cara… bom, Tom já nem conseguia olhar mais.
‘ Quase morri de susto agora, J.’ disse Tom á Juliet, que estava sentada ao seu lado direito.
‘ Porquê, Tommy?’
‘ A Granger é realmente horrível…’ dizia ele com uma cara muito assustada. Juliet sorriu-lhe, mas nem se deu ao trabalho de olhar para a rapariga, admirava o irmão, lindo, tão sincero e com uma expressão tão assustada que lhe dava um ar inocente, mas que escondia, um dos rapazes mais marotos á face terrestre. Se a maior parte das pessoas considera a alma gémea alguém que amamos e queremos ter uma relação amorosa, Juliet contrariava essa teoria… a sua alma gémea era o irmão, eram iguais em quase tudo… cada pormenor das duas personalidades, os olhos eram duas cópias fiéis… e os sorrisos também.
O jantar terminou e os alunos começaram a dirigir-se para os seus dormitórios. O novo grupo, teve especial atenção dos presentes no salão quando se levantou, foram dos primeiros a faze-lo, os restantes não sabiam se estes saíam por cansaço ou por mais uns segundos de protagonismo. Foi perceptível que os Slytherin eram sempre dos primeiros a sair do recinto, e que se viam em muito menor frequência nos corredores e salão do castelo, isto devia-se o desconforto destes no contacto com as outras casas. Não gostavam de se misturar. O grupo de Draco Malfoy encaminhou-se para a porta sob todos os olhares, e o burburinho aumentou, uns a elogiar a beleza do grupo, outros a inveja-la, outros a comentar o quão frios eram eles, ou então a ansiar por conhece-los.


Continua...

(2/2)
Percorreram os corredores em direcção à sala comum dos Slytherin e chegaram a um corredor sem saída. No entanto após Draco dizer a palavra passe, esta abriu-se ao meio deixando ver uma sala muito escura. As meninas entraram na frente e de imediato as luzes iluminaram todo o local, aquilo tinha mesmo bom aspecto. O grupo sentia-se no seu mundo. Quem pensava que as masmorras eram frias enganava-se…redondamente. Um ar quente e acolhedor envolveu-os instantaneamente. As poltronas e os sofás preenchiam quase todo o salão em forma de círculo, e as várias lareiras acesas aqueciam o ambiente. O chão estava coberto de tapeçarias em tons verdes e com grandes serpentes prateadas, a disposição dos sofás, mesas e cadeiras era feita de acordo com a localização das lareiras, formando assim pequenos grupos, ao todo 7 aglomerados para cada uma das 7 lareiras. O grupo de amigos ocupou o lugar onde o fogo da lareira crepitava mais intensamente, visto que mais ninguém havia chegado á sala. Juliet sentou-se no sofá ao lado do irmão e colocou as pernas em cima das dele. Draco acomodou-se na sua cadeira de eleição mesmo no centro do conjunto todo, os outros sentaram-se nos restantes lugares, finalmente descontraídos e sentindo-se em casa.
‘Isto é óptimo, não é?’ disse o Jon.
‘Na falta de melhor…’ suspirou Pansy, olhando na direcção de Tom.
‘Hey não te queixes, esta é a melhor sala do castelo!’ exclamou Draco, com toda a sua convicção esboçando um sorriso superior.
‘Sim sem dúvida esta sala é a melhor…e provavelmente se fosse doutra equipa matava-me…’ disse Juliet rindo-se junto com os outros, mas ela ia dizer mais qualquer coisa e os restantes esperaram, sabiam que ela odiava ser interrompida. ‘É suposto dormirmos nalgum sitio, certo?’
‘Temos os dormitórios!’ interrompeu Millicent. Aparentemente ela não sabia do feitio de Juliet e cometeu dois erros. Interrompeu-a e corrigiu-a, fazendo-a parecer idiota. Os olhos castanho-chocolate fuzilaram a rapariga Slytherin.
‘Pensas que eu sou idiota??’ disse-lhe Juliet calmamente, não perdia a calma por nada, e isso era motivo para ter medo. Os outros ouviam atentamente e desfrutavam o momento.
‘Não, mas como não conheces o castelo podias pensar que…’
‘Cala-te…’ ordenou Juliet ainda mais calma, Tom sorria maliciosamente e reparava o quão parecida era a sua querida irmã com ele, já Draco estava quase a ter um orgasmo por visualizar esta cena de que tinha tantas saudades, ver aquela boca carnuda desenhar palavras maliciosas e ordens, de ver aquele olhar penetrante em direcção a algo tão insignificante para alguém tão poderoso, superior e forte. ‘Primeiro nunca mais na tua miserável vida voltas a interromper-me…’
“Eu sabia que ela ia referir isto” pensou Draco.
‘Segundo… lembra-te sempre, tu nem que morras com 200 anos vais conseguir superar a minha inteligência…’
“Mais uma pura verdade” Constatou Draco para si.
‘Terceiro… o que temos de fazer para chegar aos dormitórios se não há portas?’ terminou Juliet olhando para os outros e ignorando a expressão aterrorizada de Millicent.
“Oh…já acabou?” pensou Draco novamente.
Mas quando Juliet formulou a pergunta os novos Slytherin perceberam que realmente não havia portas. Millicent permanecia calada e chocada no seu lugar, amedrontada de mais para mexer se quer os olhos para outro lugar que não fosse o chão.
‘Bom, é muito simples, as portas não existem para evitar que qualquer pessoa que não seja Slytherin, e que consiga passar a barreira da palavra-passe, entre nos quartos de alunos da casa. E basta tocares na parede…e pensares que queres entrar no teu quarto ou no quarto de outro Slytherin e a porta aparece, mas só se fores um Slytherin.’ Pansy foi muito simples na explicação e mostrou o seu belo sorriso no final, ficando ainda mais bonita, nos seus traços suaves e elegantes. Theodore quebrou o silêncio.
‘Sabem o que estava a pensar…? Não percebo como é que um Hufflepuff consegue arranjar uma namorada… tipo se for da mesma casa, mulheres ou homens são todos falhados, mas de casas diferentes… não percebo mesmo… é incompatível.’ Theodore tinha uma expressão adorável de incompreensão e de choque, como se aquele pensamento o ultrajasse.
‘Não sei, sinceramente, mas para nos não faz diferença, entre Hufflepuff, Gryffindor ou Ravenclaw.’ Disse Draco.
‘Como assim?’ não percebeu Pansy.
‘Para um Slytherin, qualquer relacionamento fora da equipa seria descer de nível… não estou certo?’ os outros concordaram vivamente, Davien bateu com a mão na madeira 3 vezes como que afastando maus presságios. Este era um hábito muggle, que ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, tinha surgido no mundo mágico.
Continuaram a conversa, até que sala começou a encher de mais alunos e decidiram deitar-se, estavam todos cansados da viagem e no dia seguinte havia aulas.
Os rapazes entraram para os seus quartos, excepto Draco e Tom.
Tom estava a falar com Pansy e Draco com Juliet.
Pansy desejava ardentemente que Tom a beijasse mesmo ali, nunca o iria admitir, mas isso era tão visível que o irmão de Juliet mantinha-se a uma distância mínima de segurança, não conseguiria resistir aos encantos de Pansy se ela o agarrasse.
‘Tiveste saudades minhas Pan?’ só Tom a chamava assim, e de cada vez que ele o fazia os joelhos de Pansy tremiam descontroladamente.
‘Nem imaginas o quanto…’ apesar de toda esta atracção borbulhar notoriamente em cada um, eles nunca tinham ate hoje tido qualquer contacto físico.
‘Temos de matar saudades um dia destes…’ murmurou Tom, passando a mão no pescoço de Pansy, continuando a manter alguma distância. Pansy deu uma gargalhada.
‘Não sejas atrevido Tom.’ Imaginando como seria maravilhoso, se ela a agarrasse e a beijasse intensamente. Mas Tom não o ia fazer, queria aguardar mais um pouco, manter Pansy á espera mais algum tempo, queria testa-la, queria saber o que ela conseguia aguentar para estar com ele. Tom não era sem duvida um rapaz vulgar. Despediu-se de Pansy e foi dormir. A rapariga fez o mesmo desiludida e ao mesmo tempo ansiosa por passar mais momentos ao lado de Tom.
Noutro lugar da sala estavam Draco e Juliet.
‘Não sabes como ansiei ter-te aqui… tive tantas saudades tuas… tantas saudades de estar perto de ti, do teu corpo… de olhar para os teus olhos… de beijar a tua boca… já te disse que és perfeita? Que és uma obra divina?’ fez uma pausa. ‘Hoje?’ Juliet estava á espera daquela ultima palavra, porque se ele estivesse a perguntar em relação a toda a sua vida, sim! Ele já mencionara mais de milhões de vezes que ela era uma obra divina.
‘Não, hoje ainda não…’ respondeu ela com um sorrisinho tímido, que ele amava.
‘Bom…então digo-te agora… és perfeita, és uma obra divina…’ disse ele agarrando-a pela cintura e colando a sua testa á dela. Não falaram. Juliet sentia realmente falta de Draco. Sentia falta de todo aquele carinho, toda aquela paixão. Os dois completavam-se, ele muito loiro, muito claro, ela muito morena…muito quente… os olhos de ambos eram uma antítese, que apenas tinham em comum uma paixão ardente, incontrolável e infindável. Mas tinham de terminar por ali… Juliet estava cansada e Draco respeitava isso. Sabia que ia ter todo o tempo desse ano para estar perto dela e desfrutar de cada segundo perto de cada milímetro daquele corpo divinal, como ele dizia. Juliet deu-lhe um beijo na bochecha, mas Draco pensou que certamente Juliet não estava cansada ao ponto de não poder dar-lhe um beijo na boca. Antes que ela se virasse agarrou a cintura dela repentinamente. Olhando-a outra vez nos olhos. Aproximou-se muito devagar, e Juliet não se afastou, queria aquele beijo tanto como Draco. E beijaram-se, beijaram-se tão intensamente como se quisessem consumir toda a energia do outro a partir dos lábios. Depois disso sorriram um para o outro, disseram boa noite e foram dormir.

***
O dia seguinte ia ser o começo de uma grande mudança, novas personalidades chegaram, personalidades antigas vão mudar…

hey pessoal...

peço muitas desculpas pela demora, mas comecei as frequências e não consegui fazer tudo ao mesmo tempo.

vou esperar que elas terminem e por isso deixo-vos aqui um capítulo um pouco maior.

espero que gostem, aguardo comentários!
beijinho grande*

Valeu a pena a espera

Este capítulo está mesmo muito giro, e tal como disse cada vez que leio um dos capítulos fico com vontade de ler tudo o resto

Espero que as tuas frequencias acabem rapidamente e que te corram todas bem! ^^

Beijos Maggie