Deadly Sorrows - Introdução + Cap 1

Hey hey hey! Wazup?

Bem, como na sexta feira vou para Londres e só volto no próximo ano (oh yeah!) decidi deixar-vos com a introdução e o primeiro capítulo desta fic psicótica. Ah, e por favor, ouçam com a banda sonora ou não tem piada

Título: Deadly Sorrows
Fandom: none
Tipo: Capítulos
Gênero(s): Um pouco de terror e de romance, algum psicopatismo.
Pairing(s): PFO/PMO
Classificação: PG-13 mas, às vezes, PG-17
Avisos:Final triste (embora ainda não escrito), suspense, morte de animais e pessoas. Again: não aconselhável a pessoas sensíveis.
Sumário:Dawn sempre teve sede: sede de matar. Todos os seres humanos excepto um se afastaram dela, deixando-a isolada, por terem medo. Até que aparece alguém que muda isso e interfere com a sua sede...
Disclaimer:Todas as personagens são minhas mas a banda sonora, obviamente, não.





Branco. Tudo o que conseguia ver era branco.
A loucura do branco estava a sobrepor-se à sua própria loucura.
Nem as sombras provocadas pela luz que entrava fugazmente pelo pequeno postigo conseguia manchar um pouco que fosse do branco.
Mexeu lentamente os dedos para confirmar que ainda os sentia.
A camisola de forças que lhe haviam dado era desnecessária. Não precisava de estar tão presa, tão encurralada. A mente vagueava de qualquer das maneiras.
E estar com os braços presos não lhe tirava a sede.
Aquela sede que lhe ardia na garganta, que lhe limitava o caminho dos pensamentos.
A sede de matar.
Sede de sentir o sangue escorrer por entre os dedos.
Fechou os olhos para saborear as réstias de memória que tinha da última vez que a sua sede se amainara.
Deixou-se cair de joelhos no chão, o cabelo, que há muito não era aparado, tocando-lhe as pernas, caindo-lhe sobre os olhos. Olhos vazios que apenas tentavam imaginar o vermelho tingir aquele branco limpo, aquele branco intocável.
Esforçou-se para soltar os braços, para vislumbrar os dedos onde antes tinha sentido o calor escorregadio e sedoso percorrer a sua pele.
Onde o metal contrastara com o rubi do líquido.
Quanto mais pensava nisso, mais sede tinha. Mais vontade tinha.
De ser o seu eu que mais se evidenciava.
Tentou pela milésima vez soltar-se do abraço que a prendia e acabou por cair de lado no chão.
E, quando o som da sua queda se fez ouvir no silêncio, o arrependimento passou-lhe pelo olhar.




Desde criança que o instinto para matar era bastante evidente.
Corria-lhe nas veias a vontade de tirar vida aos seres. De sentir os pulmões parar, ouvir o batimento cardíaco frenético a enfraquecer lentamente até ser inexistente.
Ver a cor-de-rubi do sangue manchar a paisagem, os trajes, a pele.
A primeira vez que amaciou a sede fora com um simples rato.
Um animal inútil que se atravessara no seu caminho quando tinha uma faca na mão.
Foi aí que percebeu o quanto necessitava daquilo. De ver a vida desaparecer à frente dos seus olhos.
E facas sempre fora a sua arma favorita. A morte era mais lenta, a dor no olhar da vítima era maior.
Não conseguia evitar brincar com elas entre os dedos e andar com um punhal preso no cinto das calças.
Depois do rato, outros animais se seguiram, cada vez maiores.
Um pássaro, um gato, um veado.
As pessoas olhavam-na de lado, naquela cidadezinha pequenina onde vivia.
Atravessavam a estrada só para não andar no mesmo passeio que ela. Ela era a excluída.
Talvez as pessoas soubessem a necessidade que ela sentia em matar.
Talvez tivessem medo. Talvez se perguntassem se a próxima vez que ela iria tirar uma vida seria a um ser humano.
Ela costumava andar com o cabelo castanho, ondulado, caído à frente da cara, caminhando sempre cabisbaixa.
Saíra de casa dos pais ainda não tinha 16 anos feitos e morava num pequeno apartamento por cima do café desde então.
Já ninguém tinha a certeza de qual a cor dos seus olhos ou qual o tom exacto da sua tez.
Ninguém se lembrava do som da sua voz.
Ninguém, excepto a única pessoa no mundo inteiro em quem ela confiava.
A única pessoa que sabia da sua sede, das mortes que causara. A única pessoa que a conhecia.
Todos os dias ela atravessava a pequena e inútil cidade para entrar na igreja que se impunha na paisagem, contornada pelos verdes da floresta.
Todos os dias os seus dedos tocavam na madeira áspera, dura e velha das portas pesadas e grossas do monumento.
E, tal como todos os dias, os seus passos ecoavam nas pedras frias que se estendiam de parede a parede.
- Dawn - ouviu a voz que tão bem conhecia surgir atrás de si. As suas palavras repetiam-se todas as vezes que ela lá ia. - Chegaste.
Ela virou-se, com a cabeça o mais erguida que conseguia, e olhava com a sua tentativa de olhar amável para o velho homem robusto, escondido por detrás das vestes que tinha.
O seu olhar, embora sereno, era triste. A sua voz rouca e gasta.
A sua mão direita estendeu-se na direcção de Dawn como num convite que ela aceitava todas as vezes que se viam.
Ele encaminhou-a, como sempre, para o primeiro banco naquela fileira imensa. E era aí que ela se mostrava à única pessoa no mundo capaz de a ver.

Já estou a gostar!!




E depois quando vier aquela parte mais psicotica é que vai ser mesmo fantastica...

xD


Já sabes que eu adoro o teu estilo de escrita, portanto.. Continue!


Kisses*

(antes que tudo: TENS DE ME DAR O NOME DESTA MÚSICA! *.* (se faz favor) É que eu já a ouvi em algum lado, mas era num vídeo twincest e não consegui arranjar assim o título )

Aiiii, como eu gosto assim deste tipo de histórias psicóticas (e se envolve assassínios, MELHOR!) Sim, sim, I'm gonna be a murder *muahah* Anywaaay, posta mais nisto, pleeeeease. Estou a adorar e, pelo que já li neste pequeno capítulo, aposto sem dúvida alguma que vou gostar imenso desta tua FF. (;

BOA VIAGEM A LONDRES !

Antes de mais, thanks por terem lido comentado! ^^


Danie, a música é Requiem for a Dream de Clint Mansell. Foi a música que me deu ideia para esta história!



Anywayz, mais fic só para o ano! xP


Beijinho*

Espero que seja aqui para comentar Oo.
Tu sabes, como a Bia Boazinha consegue ser burrinha às vezes xD


Já expressei o quanto adorei este prólogo e primeiro capítulo, tendo ficado até um pouco em "choque" a tentar assimilar aquilo que li *-*
Tu sabes, ou devias saber --', que escreves fantasticamente bem



Beijinho
E se não nos falarmos antes: Feliz Natal e Boa Viagem!

Oh sim eu adoro esta fic ^^

sabes perfeitamente que quero muito mais

Deixou me com muita vontade de ler mais, estou à espera.