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 Memories: Past Never Dies ~ 6th

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Jasmin
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sara_
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sara_
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Memories: Past Never Dies ~ 6th Empty
MensagemAssunto: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySex Dez 26, 2008 5:30 pm

Memories: Past Never Dies ~ 6th 208zjpc


Título: Memories: Past Never Dies
Fandom: Tokio Hotel
Tipo: Por capítulos
Gênero(s): Twincest, Romance, Drama e UA (Universo Alternativo)
Pairing(s): Bill/Tom (poderá haver outro)
Classificação: PG-13
Avisos: Sempre que eu achar que um capítulo tem conteúdo mais "arrojado" eu coloco um warning no início desse mesmo capítulo; todos os capítulos têm uma música a acompanhar, no entanto, podem ler sem estar a ouvir a música, fica ao vosso critério. A fic é passada no futuro, como vão perceber no Sumário e está escrita como se fosse o Bill a contar.
Disclaimer: Os Tokio Hotel não me pertencem (se pertencessem era tudo muito diferente, oh se era) e nada disto aconteceu, obviously, é apenas fruto da minha imaginação (?)
Sumário: Umas simples palavras podem mudar a vida de uma pessoa de uma momento para o outro, um amor proibido, a rejeição, e, dois anos mais tarde, o reencontro.
Será que está tudo na mesma agora que Bill e Tom têm 21 anos? O que foi feito dos Tokio Hotel?
Memories: Past never dies – porque o passado nunca morre, e as memórias estarão para sempre gravadas na nossa mente, onde a opção “Delete” não existe.



1st Chapter
– Memories

All of my memories keep you near
In silent moments imagine you'll be here
All of my memories keep you near
Your silent whispers, silent tears


~ Flashback ~

- Tom… Não te lembras mesmo de mim?
- Não.


~ Flashback ~

É com dor que ainda recordo aquele momento. Dois anos se passaram… Dois anos sem a pessoa que eu mais amo.
Em tempos fui vocalista de uma banda bastante famosa, os Tokio Hotel. Éramos felizes – eu, o meu irmão Tom, o Georg e o Gustav. Agora, tudo o que eu mais amava desapareceu, perdi tudo aquilo que me prendia à vida, tudo aquilo que me mantinha vivo.
Não há mais Tokio Hotel, não há mais concertos, não há mais saídas, não há mais músicas, não há mais “cantorias”, não há mais nada… simplesmente, tudo acabou.
Agora, tudo o que existe não é para mim. Agora há os Devilish, a nova banda sensação. É constituída apenas por três elementos, três rapazes com os quais convivi durante muito tempo – Gustav Shafer, na bateria; Georg Listing, no baixo e… Tom Kaulitz, guitarra e voz. E pensar que já fomos felizes todos juntos…
Nunca pensei que os Tokio Hotel acabassem – tal como nunca pensei que muitas outras coisas acontecessem – mas foi ainda mais doloroso a maneira como acabaram. Cometi um erro, erro esse que me arruinou. Na altura, pareceu-me tudo menos um erro, pareceu-me o acertado. Desde pequeno que eu e o meu irmão tínhamos uma relação especial – não por sermos gémeos, mas por nos completarmos na perfeição. Quando eu estava triste era ele quem me alegrava, quando estive doente foi ele que avisou o mundo do que se passava, enfrentou tudo e todos para me ver bem, quando mais precisei dele… ele esteve lá… menos numa situação – menos naquela onde deveria estar – a queda dos Tokio Hotel.

~ Flashback ~

- Bill Kaulitz, porque contou ao mundo inteiro que tem uma relação amorosa com o seu irmão?
- Porque é a verdade… Eu amo o Tom, chega de fingimentos, as nossas fãs merecem saber o que sentimos um pelo outro… Não é Tommi?
- Pára de mentir Bill!!! Mas qual relação?! Andaste a beber?!
- Tom… porque não admites?!
- Porque não há nada para admitir…


~ Flashback ~

Foi após aquela entrevista que tudo o que me rodeava desabou. Todos me “caíram” em cima, todos me culparam pelo súbito insucesso da banda, tudo porque apenas disse a verdade, porque me fartei de viver numa mentira, porque queria viver todos os momentos com o meu irmão, porque o queria beijar sem ter aquele receio de ser descoberto… porque queria ser feliz, sem restrições, ao lado da pessoa que mais amo.

Agora, dois anos depois, voltámo-nos a encontrar. Depois de tudo o que se passou o Tom teve um acidente grave e ficou com amnésia, ao que parece, nunca ninguém lhe falou de mim, nunca ninguém lhe disse que eu existo. Porquê, não sei. Talvez não quisessem que ele se lembrasse do porquê daquele acidente, talvez tivessem medo da reacção dele… mas, como sempre, ninguém pensou em mim. Ninguém pensou em como eu me senti durante dois anos em que apenas vi o meu único irmão na televisão e em revistas, ninguém pensou em mim quando tomei aquela decisão, ninguém pensou nos meus sentimentos…

A minha vida mudou imenso, passei de uma pessoa famosa ao anonimato numa questão de dias. De um momento para o outro ninguém conhecia – ou não queria conhecer – o Bill Kaulitz. Ainda hoje sofro por causa daquela maldita entrevista… Por vezes pergunto-me o que seria hoje se nada daquilo tivesse acontecido… todas as repostas são meras suposições, estou farto de se’s, estou farto de viver assim.
Já tentei compreender, mas simplesmente não consigo.
Já tentei esquecer, mas nada se compara a ele.
Já tentei sobreviver, mas, sem ele ao meu lado, está a tornar-se cada vez mais impossível.
Resta-me apenas uma coisa: procurar as respostas perdidas no tempo para todas as perguntas guardadas num recanto da minha mente à espera do momento mais oportuno para serem colocadas.


- - -

Spoiler:


Última edição por sara_ em Sex Jan 30, 2009 1:14 pm, editado 5 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Dez 27, 2008 6:39 am



    esta fic é muito boa e a tua escrita é bastante simples e resumida, mas nada 'apressada'.
    já sabes que gostei imenso do que li no outro fórum e espero sinceramente que continues a escrever mais e mais dance
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Dez 27, 2008 8:08 am

  • Olha a Sara!
    Postaste aqui...! Nice, nice... gosto desta fic... *.*
    E concordo com a Rita... heart
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Dez 27, 2008 9:05 am

Within Temptation.. Shocked

Quando começei a ler, fui logo pôr a musica..


Gostei! Agora quero ver os proximos capítulos!


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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Dez 27, 2008 9:48 am

eu ate gostei Smile

espero por mais ^^
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptyDom Dez 28, 2008 3:50 pm

Gostei bastante (:

Quero mais ^^
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptyDom Dez 28, 2008 5:11 pm

Gostei bastante da tua escrita. :]
E a história parece ser muito interessante!
i can't wait for the next chapter. aww
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySeg Dez 29, 2008 10:57 am

Wooow, tantos comentários só com o (pseudo) 1st chapter! Não estava mesmo nada à espera! Esperava menos ^^''
Espero não vos desiludir - ou melhor, espero não desiludir quem vê pela primeira vez esta fic (:
Não era suposto estar a postar, ando com problemas no pc e não faço nada com ele, por isso tenho de estar no do meu pai, e eu não gosto nada disto, mas pronto, vocês merecem um capitulo decente!
Aqui está o 2nd e é aqui que a história começa ^^

Memories: Past Never Dies ~ 6th 208zjpc


2nd Chapter – Roads

Storm, in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right

Novembro de 2010


- Nãooo!!!!

Acordo sobressaltado. Outra vez o mesmo sonho, aquele sonho que me atormenta há demasiados dias para ser ignorado.
Levanto-me e dirijo-me à cozinha do pequeno apartamento que comprei em Berlim, com algum do dinheiro que ganhei com os meus desenhos. Agora sou uma espécie de estilista. Não posso dizer que sou mesmo um estilista porque na verdade apenas faço uns trabalhos para uma das lojas mais movimentadas na avenida de Berlim. Felizmente, com isso, ganho dinheiro suficiente, tenho estabilidade financeira, pode-se dizer que até nem tudo está a correr mal.
Depois da música, a moda era sem dúvida a minha prioridade. Desde pequeno que fazia de tudo para personalizar as roupas que a minha mãe me comprava, criando assim um estilo único.

Tiro um copo do armário e encho-o com um pouco de água que faço questão de ingerir logo de seguida. Olho para o relógio e verifico que já passa da 1 p.m., tenho apenas uma hora para chegar à loja e entregar os trabalhos mais recentes.
Apresso-me a entrar na casa de banho para desfrutar do meu duche matinal, é uma das poucas coisas que me consegue pôr acordado em minutos. Não posso demorar muito por isso 10 min. depois já estou no quarto a preparar-me.
Acho que não mudei muito, continuo com o mesmo “sentido” de estilo, as únicas diferenças são o cabelo – que continuo a usar comprido e preto mas perdi a paciência de o pôr para cima, agora anda sempre um pouco desgrenhado mas suficientemente apresentável – e a maquilhagem, pois agora já não tenho tanta vontade de me arranjar. Optei por viver o mais discreto possível, agora sou apenas mais um rapaz alemão de 21 anos.
Pego na capa de elásticos preta que está de cima da mesa da cozinha e nas chaves de casa e saio. Cumprimento uma senhora que está a sair do elevador com um “Boa tarde” e um sorriso, ao qual ela responde na mesma forma.

A azáfama das ruas de Berlim faz-me bem. Por vezes tenho saudades de sentir o stress antes de cada concerto, saudades de viajar pelo mundo, saudades de viver num minúsculo tourbus… saudades da vida de cantor.

Entro na pizaria que costumo frequentar e acabo por lá almoçar. Já vou chegar atrasado à loja, mas também não deve haver problema. Assim que entro sento-me na mesma mesa de Sophie, a minha melhor amiga, sabe toda a minha história, toda a história com o Tom.

Almoçamos animadamente, como sempre fazemos. Sophie é uma rapariga muito bonita, tem uns cabelos ruivos cuidados, uns olhos verdes grandes, uma pele clara com algumas sardas. Quem a visse diria que é modelo, mas, apesar das inúmeras propostas que já recebeu, sempre optou pela vida académica. Neste momento está na Universidade de Berlim no curso de estilismo.

Despeço-me dela com dois beijos na face e saio com a capa debaixo do braço. A música continua a fazer parte da minha vida, ando sempre com o Ipod atrás e, de certa forma, é na música que me refugio. Não deixei de escrever, faz parte de mim e, apesar de saber que aquelas letras não vão sair do caderno, preciso de as ter lá.

A loja fica ainda um pouco longe do sitio onde me encontro, vou ter andar um bom bocado ainda e parece que vai chover a qualquer momento. Com os phones nos ouvidos e o gorro na cabeça caminho indiferente às pessoas que passam por mim. Certamente vão para os seus trabalhos, outros talvez andem apenas a fazer compras.

Fico impressionado comigo mesmo. Tornei-me demasiado observador. A Sophie acha que eu deveria investir num curso de psicanálise mas estudar nunca foi para mim… Passo pela montra da loja de cd’s e, como sempre, fico parado a olhar para o interior da loja. Desta vez há outra coisa que me chama a atenção, não uma vulgar capa de cd mas sim um enorme cartaz com três caras demasiado familiares estampadas. Em letras grandes consigo ler Devilish e um pouco mais abaixo Não percas o concerto da banda do momento este fim de semana, em Berlim. O meu coração acelera, sinto-me a fraquejar. O concerto era já no dia seguinte e isso queria dizer que eles estavam em Berlim.

Sinto o telemóvel vibrar no bolso e abstraio-me dos muitos pensamentos que me passam a cem à hora pela mente. É da loja, atendo.

- Bill!! Onde te meteste?!
- Calma Susane, estou a caminho, tive uns contratempos.
- Precisamos dos teus desenhos o mais rápido possível, por favor, despacha-te.
- Está bem, estou a chegar. Até já.

Desligo. Susane é a gerente da loja, em tempos uma grande fã dos Tokio Hotel. É bom saber que há fãs que nunca estiveram contra o que fiz e que até gostaram da ideia.

Deixo a montra da loja para trás e continuo o meu caminho. A loja é já uns metros à frente e não demoro muito a lá chegar. Como sempre, dirijo-me ao gabinete de Susane e entrego-lhe os desenhos, ela observa-os minuciosamente.

- Estão muito bons Bill… Parabéns, estás a melhorar!
- Obrigado Susane. Como estão a correr as vendas das outras peças?
- Muito bem, o estilo que tu criaste não é muito vulgar sabes, então a loja é uma das poucas onde se pode encontrar.
- Fico feliz por saber que está tudo a correr bem…
- Bill, o que se passa? Hoje estás estranho…


Sento-me na cadeira em frente à secretária e respiro fundo.

- Eles estão em Berlim, amanha é o concerto.
- Já sabia disso, e foi por isso que arranjei bilhetes para nós os dois e para a Sophie. Não quero perder a oportunidade de ver aquele Georg…


Sorrio. Susane era doida pelo Georg, pelos vistos continua a ser… Fico um bocado reticente em aceitar mas o coração parece que fala mais alto.

- Então depois combinamos isso. Agora tenho de ir porque não quero andar por aí à chuva. Quando precisarem de mais alguma coisa diz. Até amanha.
- Até amanha Bill.

Saio do gabinete e passo pela loja olhando para os diferentes estilos de roupa que se encontram por ali espalhados.
Infelizmente, parece que a chuva se antecipou. Já caiem pequenas gotículas de água, começo a praguejar e meto as mãos nos bolsos das calças. Apercebo-me de uma enorme confusão do outro lado da rua. Não ligo, deve ser apenas mais uma loja conceituada em saldos com imensas pessoas a lutar por uma simples camisola.

Continuo a andar, passo novamente pela loja de música e fico paralisado a olhar para ele. É impressionante como continuamos parecidos, aquilo que eu mudei, também ele mudou, principalmente o olhar – ambos temos agora um olhar vazio. Não há brilho no olhar dele, assim como também não há no meu. É como se, separados, estivéssemos também incompletos. É como se nos faltasse um bocado de nós mesmos.

Um encontrão bastante violento faz-me desviar o olhar daquele poster. Levo a mão ao ombro direito, sinto uma dor enorme e solto um auch sonoro.

- Desculpa, não te vi, estás bem?


Um arrepio percorre todo o meu corpo. Olho para trás e o meu estômago contorce-se de uma maneira não muito agradável.

- Sim, só me está a doer um pouco o ombro…
- Deixa-me ver isso…
– aproxima-se de mim e eu afasto-me.
- Não é preciso, isto passa.
- Nós não nos conhecemos?
– aproxima-se mais um pouco, desta vez deixo-me estar no mesmo sitio – Eu lembro-me de ti… Eu já te vi em algum lado… - olha uns segundos para o céu – Não, não me lembro de onde te conheço…
- Sou o Bill…
- Tom
– sorriu, sorri também. Que saudades que eu tinha daquele sorriso, tão verdadeiro – O meu irmão chamava-se Bill…
- Ah sim? E o que lhe aconteceu?
- Não sei, só sei que tinha um irmão gémeo chamado Bill… Não me lembro de mais nada… Eu à uns anos tive um acidente e fiquei com amnésia, lembro-me de poucas coisas…
- olhou-me nos olhos – Como disseste que era o teu apelido?
- Não disse…
- E podes dizer? Tenho mesmo a sensação que te conheço de algum lado e não me consigo lembrar de onde…
- Kaulitz… Bill Kaulitz…


- - -


So... what you think?
A última parte parece uma cena saída de um filme do 007, só o nome é que muda --'
Como só devo voltar para 2009, Happy New Year x)
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySeg Dez 29, 2008 11:25 am

oww, não podias ter terminado assim. Deixaste-me deveras curiosa. O,O
Bill's a diva. Rolling Eyes (and also a sugar cube. <3)

Citação :
So... what you think?
It's really good!

Happy New Year. dance
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySeg Dez 29, 2008 11:34 am

Citação :
A última parte parece uma cena saída de um filme do 007, só o nome é que muda --'

Eu li 2007 e tava "amh?! que filme de 2007?!" silly me Rolling Eyes
espero que o Tom continue sem se lembrar do Bill. Não me perguntes porquê mas gosto mais assim Smile
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySeg Dez 29, 2008 3:32 pm

O que será que ele vai dizer?

Será que a amnesia vai ser ultrapassada? Ou será que ele nao se vai lembrar?



Quero saber!


Mais!


Kisses*
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Jan 03, 2009 3:19 pm

Memories: Past Never Dies ~ 6th 208zjpc


3rd Chapter - Crawling

There's something inside me that pulls beneath the surface,
Consuming… Confusing
This lack of self control I fear is never ending,
Controlling… I can't seem


Abro a porta do apartamento e entro, descalço-me à entrada para evitar que o chão fique molhado e penduro o casaco numa cadeira da cozinha. Deixo-me cair no sofá e fecho os olhos, tento organizar tudo na minha cabeça, foi tudo demasiado rápido, preciso de processar o que aconteceu.

Após dizer ao Tom o meu nome ouvimos um grito histérico e ele desatou a correr, quando me apercebi do que se estava a passar já tinha imensas raparigas a passar ao meu lado, atropelando-se umas às outras, correndo atrás dele, como se de uma presa se tratasse e elas fossem um predador faminto.

Dou por mim a sorrir. Apesar da mágoa que senti ao olhá-lo nos olhos, vê-lo novamente em pessoa, poder ouvir a sua voz penetrante, foi óptimo. Só queria poder viver tudo outra vez, sem interrupções.

Neste momento muitas mais perguntas ecoam na minha mente, mas, entre elas, há uma que se destaca – será que ele me vai procurar?
Vou acreditar no destino, assim como acredito que tudo acontece por uma razão. Se hoje ele chocou contra mim, foi porque as nossas vidas se tinham de cruzar novamente.

Levanto-me do sofá e aproximo-me do grande vidro das portas que dão para uma pequena varanda. Observo a chuva a cair, as pequenas gotas a baterem contra o vidro como se quisessem invadir o meu espaço. Imagino-o a fugir daquela imensidade de raparigas loucas, completamente desprotegido e deixo escapar uma lágrima.
Ele pareceu-me tão indefeso… frágil… Sim, ele realmente mudou, parece que a pancada na cabeça até lhe fez bem…

O som da campainha faz-me despertar da minha abstracção. Caminho lentamente até à porta e quando a abro deparo-me com Sophie bastante ofegante.

- Sophie! Que se passa? Estás bem?

Passa por mim e deixa-me especado a olhar para ela. Fecho a porta e vejo-a sentar-se no sofá, tentando controlar a respiração. Coloco-me à frente dela com as mãos nas ancas e a sobrancelha erguida, aguardo uma resposta dela que parece estar demorada.

- Uffa, estava a ver que não chegava cá acima viva…
- Porque?!
- Anda uma confusão na rua… Só raparigas feitas malucas ao berros… Enfim, deve ser da chuva, só pode!


Volto à minha postura normal e baixo o olhar.

- Ah, isso… Os gritos devem ser por causa do concerto dos Devilish amanha…
- Logo vi que só podia ser alguém famoso a andar aí pela rua a pavonear-se e
– interrompe-se e olha-me incrédula – Espera lá, tu disseste Devilish?
- Uhm uhm
– sento-me no sofá ao seu lado.
- Mas isso quer dizer que o Tom está em Berlim…
- Uhm uhm…
- E isso quer dizer que agora podes finalmente esclarecer tudo com ele…


O seu entusiasmo cresce a cada frase que sai da sua boca. Apoio os cotovelos nos joelhos e fito o chão.

- E também quer dizer que vamos ao concerto não é?
- Uhm uhm…
- Ai Bill! Pára de dizer “uhm uhm”, torna-se irritante está?!
- Sim Sophie… Vamos ao concerto, a Susane arranjou bilhetes…
- Que bom Bill!!!

Abraça-me com imensa força, é bem visível o entusiasmo com que ela está. Peço-lhe para me dar um pouco de ar e observo-a, mostra-me um sorriso enorme, não consigo ficar indiferente e acabo também por sorrir.

- Uhm… Sophie…
- Diz mon amour…
- Eu vi o Tom…
- Viste quem Bill Kaulitz?!
- O Tom… quando estava parado em frente à loja de música no regresso a casa. Ele deu-me um encontrão e estivemos numa daquelas conversas para muitos insignificantes mas para mim com o maior dos significados…
- E ele conheceu-te?
- Não… mas ele lembrava-se de mim, só não sabia de onde. Quando lhe disse o meu nome completo apareceram as tais raparigas aos berros e ele fugiu…


Levanto-me e vou novamente até às portas de vidro, já não chove mas o sol continua escondido atrás das nuvens intensas que cobrem o céu de um cinzento carregado.

- Bom… Eu vinha cá pedir-te opinião sobre uns desenhos que fiz para apresentar daqui a uns dias, mas talvez seja melhor passar por cá noutra altura…
- Não.
– viro-me para ela e aproximo-me – Posso muito bem ver esses desenhos agora – sorrio e ela sorri também.
- Obrigada mon amour! Nem sabes a ajuda que me vais dar! Preciso mesmo mesmo da tua opinião!
- Mostra lá isso…


Retira a capa da mochila que traz às costas e abre-a, revelando vários desenhos de bonés. Fico confuso ao constatar que não há nenhum desenho de uma camisola ou um vestido de gala mais arrojado.

- Agora deste em desenhar roupa desportiva?
- Achas Bill?! Isso veio a propósito de uma campanha que estão a fazer, o objectivo é descobrirem novos talentos por todo o mundo para personalizarem os bonés…
- olha para mim ansiosa, eu estudo cada desenho ao pormenor, estão realmente bons e com um rigor extraordinário – Então, o que achas?
- Estão perfeitos Sophie!
- A sério?!
- Sim! Estão com personalizações inovadoras… e olha que eu convivi durante muito tempo com um maníaco por bonés…
- Oh, já nem me lembrava que o Tom tem uma colecção de fazer inveja…
- Acho que ainda vais ser famosa com isto…


Ambos sorrimos e distraída como ela é já está atrasada para as aulas. Despede-se de mim e sai a correr, fico a sorrir enquanto ela sai, pensando na quantidade de energia que ela emana e no seu enorme bom humor.

Fico novamente sozinho, vou até à cozinha e deito um pouco de cereais numa tigela, aqueço leite e verto-o por cima dos cereais, pego numa colher e sento-me no chão da sala junto aos vidros. Sempre gostei de observar o céu, as nuvens, a chuva… Acabo de comer os cereais e pouso a tigela na pequena mesa no centro da sala.

Continuo com as roupas molhadas no corpo e vou até ao quarto vestir qualquer coisa quente. Opto por vestir algo mais confortável também, uma vez que já não tenciono sair de casa. Volto para a sala e pego na tigela, colocando-a depois na máquina de lavar a loiça e ligo a televisão, mas rapidamente me canso de fazer zapping.

A imagem do Tom não me sai da cabeça, a sua preocupação comigo… será que ele sentiu que havia uma ligação entre nós? Pego no caderno que tenho de cima do sofá e no lápis de carvão e começo a desenhar, não um modelo para uma peça de roupa, mas sim o Tom, baseando-me nas memórias que tenho dele.



Olho para o desenho e sorrio, ficou ainda melhor do que eu esperava. Observo o crepúsculo, nem dei conta de o tempo passar. Pego no telemóvel e encomendo uma pizza, não me apetece estar a cozinhar.

Devido a tudo o que aconteceu tive de aprender a cozinhar, a minha mãe deu-me uma grande ajuda. Continuamos a falar, mesmo depois de tudo o que aconteceu, mas já não é a mesma coisa. Acho que ela também não gostou muito do que fiz, em certo ponto compreendo-a, mas também é doloroso para mim saber que a minha mãe me acha um maluquinho. É por isso que não voltei a Magdburg, pelo menos é uma das razões, há muitas mais…

O toque da campainha interrompe-me novamente os pensamentos. Apresso-me a ir abrir, só pode ser o estafeta com a pizza. Abro a porta e fico paralisado a olhar para as duas pessoas que se encontram à minha frente.

- Olha só quem encontrei na rua…

Levanta o olhar e olha-me, a sua expressão triste é mais que evidente. Ficamos um bom bocado a olhar-nos, Susane está atenta, esperando uma reacção qualquer, um gesto, tudo que supere aquela troca de olhares.

Mas não há gesto capaz de superar.
Mas não há palavra capaz de quebrar.
Aquela troca de olhares é intensa demais para deixar de existir tão rapidamente, como se fosse um filme que não queremos que acabe, com dois protagonistas tão semelhantes e, o mais importante de tudo, olhares carregados de sentimento, dúvidas e emoções.

- - -


Isto anda mesmo difícil postar, o pc não me dá hipóteses nenhumas --'
Se por acaso eu começar a vir cá de semana a semana - é o mais provável, com o computador naquele estado e com as malditas férias a acabar - não se admirem, e, se tal coisa for possível, não morram de ansiedade ^^''
Ainda bem que estão a gostar! (:

kiss
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Jan 03, 2009 3:57 pm

jawdrop


I loved it!

biggrin



Nao me digas que ela levou o Tom para casa do Bill! Isto vai ser muito interessante...

boogie


Mas já vi que não é tão cedo que postas,

Até lá, fico à espera!


Kisses*

blowkiss
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptyDom Jan 04, 2009 4:52 am

primeiro adoro o promenor de a Sophie chama ao Bill "mon amour" não sei porque mas adoro xDDD

e estou a adorar esta história também... o que não é normal porque eu normalmente não gosto de twincest! acho que te podes considerar uma priveligiada blowkiss
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Jan 10, 2009 12:01 pm

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4th Chapter - My immortal

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have… All of me



Estamos há demasiado tempo em silêncio, ele sentado no sofá, eu junto às portas de vidro, apenas eu e ele…
A Susane acabou por ir embora, inventou uma desculpa disparatada só para nos deixar a sós…

Durante estes dois anos formaram-se imensas perguntas para que quando tivesse a oportunidade de estar com ele pudesse colocá-las mas está a tornar-se difícil… Não sei por onde começar…

- Bill…


A sua voz rompe o silêncio e provoca um arrepio no meu corpo. Ouvir novamente o meu nome proferido por ele faz-me sentir incrivelmente bem, mas uma pequena onda de receio também me consome. Não sei qual a ideia que ele tem de mim, e isso faz-me temer a sua reacção.

Viro-me para ele e espero que a sua voz ecoe novamente pela sala. O seu olhar antes cravado no chão vai ao encontro do meu e esforço-me por não ser demasiado impulsivo, tento controlar os meus sentimentos.

- Quem és tu afinal?

Não estava à espera que ele me perguntasse tal coisa, talvez porque nem eu sei muito bem quem sou. Dou pequenos passos, tento encontrar uma resposta para tal pergunta mas está a tornar-se difícil. Olho para ele discretamente e apercebo-me que está nervoso e impaciente, continua com os mesmos hábitos. Respiro fundo e encaro-o.

- Já te disse quem eu sou…

Ele levanta-se e aproxima-se de mim, fico paralisado a vigiar cada movimento seu, o seu caminhar lento e suave que só ele tem…

- Não. Eu quero saber quem tu és realmente…

Mete-me uma das suas grandes mãos no ombro. Sinto-me estremecer ao seu toque e noto que ele sentiu o meu incómodo com tal gesto pois rapidamente retirou a mão.

- Sou… o teu irmão…

Deixo escapar uma lágrima que rapidamente tento esconder. Não quero que o Tom pense que sou um fraco…

- Como? Como é que tu podes ser… O que é que se passou? Porque é que nunca ninguém me disse que estavas vivo e em Berlim? Preciso de saber…

Reflicto sobre todas as suas palavras, pelos vistos tentaram ao máximo esconder-me do Tom. Tenho vontade de chorar, abraçar-me a ele, sentir novamente o seu corpo em contacto com o meu. Tenho vontade de beijar aqueles lábios carnudos. Mas não o faço. Quero, mas não posso. Não posso estragar tudo novamente.

- Desculpa Tom…


É a única coisa que consigo proferir, as lágrimas soltam-se dos meus olhos e rolam pela minha face. Ele olha-me confuso e senta-se no sofá com os cotovelos nos joelhos, esconde a cara nas mãos. Limpo as lágrimas com as mangas da camisola, pelo menos não tinha muita maquilhagem.

- Desculpa porquê Bill?! Arrggh, odeio não me lembrar do que se passou! Por favor Bill, preciso de saber, não consigo estar mais assim… - pede-me com um olhar suplicante, coberto de lágrimas prestes a soltarem-se - Por favor…

Saio da sala e vou até ao quarto de hospedes – praticamente inutilizado – e retiro de baixo da cama a caixa onde guardo fotos nossas quando éramos mais pequenos e algumas revistas sobre o que se tinha passado. Regresso à sala com a caixa e estendo-lha, ele levanta-se do sofá e pega nela.

- O que é isto?
- A nossa história ou, pelo menos, parte dela…


Olha-me confuso. Senta-se novamente e abre a caixa. Não consigo encará-lo, tenho medo da sua reacção. Aproximo-me novamente do meu refúgio: as portas de vidro. Encosto a testa no vidro e fecho os olhos, deixo as lágrimas soltarem-se e deixo-as percorrer a minha face.

Espero uma reacção dele, apesar de correr o risco de não ser a melhor e apesar de ter medo. Não posso continuar assim, vivi demasiado tempo sem ele, sem saber o que ele pensava sobre mim e sobre tudo o que se passou. Agora sei que não tinha nenhuma opinião sobre qualquer coisa que eu lhe perguntasse sobre o assunto, ele simplesmente não se lembrava.

Não sei há quanto tempo estamos em silêncio. Um clarão enorme no horizonte faz-me estremecer, juntamente com o barulho ensurdecedor que se lhe segue. Trovoada.
Volto-me e apercebo-me que Tom me observa com o olhar vermelho, certamente esteve a tentar conter as lágrimas.

- Continuas com medo da trovoada…

Vejo um sorriso formar-se nos seus lábios, as lágrimas soltam-se dos seus olhos, assim como as minhas se soltam dos meus.

- Lembrei-me Bill… Lembrei-me de tudo…

Sorrio também. Ele levanta-se e aproxima-se de mim, envolve-me num abraço forte.

- Obrigado…
- Mas Tom…
- Não faz mal Bill, eu perdoo-te, por tudo…


Ficamos abraçados durante mais uns minutos até que o som da campainha atravessa novamente a casa. Quebramos o abraço e vou abrir a porta. Recebo as pizzas e pago ao estafeta. Pouso a caixa de cima da mesa da cozinha e vou até à sala.

- Tom… tens fome?
- Por acaso…


Vamos ambos para a cozinha e acabamos por jantar a pizza que se tornou bastante pequena para duas pessoas.

O resto da noite é passado no sofá a falar de tudo e de nada ao mesmo tempo. Recordamos os tempos em que éramos mais novos, os anos em que andámos em tour pelo mundo, as asneiras que fazíamos todos juntos, os momentos em que precisámos um do outro…Conto-lhe um pouco da minha vida no presente, o que faço, o que mudei e ele conta-me como vive agora apenas com os G’s.

Somos interrompidos pelo toque de um telemóvel, o do Tom.

- É o Georg…
- Não digas que estamos juntos…
- Que queres hobbit?
– revira os olhos – Estou a ir…
- Então?
- Tenho de ir embora… amanha temos o concerto e querem-me a dormir no hotel…
- Ah, está bem então…
- Vais ao concerto?
- Sim, a Susanne comprou bilhetes para nós os dois e para a Sophie.
- Então vemo-nos amanha…
- Sim, vemo-nos amanha…


Caminhamos para a porta e antes de ele sair sinto a necessidade de dizer uma coisa que me está cravada na mente há demasiado tempo.

- Uhm… Tom…
- Diz Bill.
- Amo-te.


Um sorriso desenha-se no seu rosto, olha o chão e sai, deixando-me à espera de uma resposta. Qualquer uma. Parece que vou ter que esperar, ainda mais tempo do que já esperei.
Mas agora a esperança está renovada e a espera, certamente, vai ser menos dolorosa do que estes dois anos que passaram.

- - -


Aqui estou eu novamente! Pelos vistos, os posts vão ter mesmo de ser semanais, I'm soo sorry, really, mas a Matemática vai-me começar a dar mais trabalho do que eu gosto e ainda agora começou o 2º período já tenho avaliações e depois os malditos testes intermédios e bla bla bla, vou ter de estudar mesmo muitoo --'
So, espero que tenham gostado deste capitulo e agora vou ver se arranjo apetite para continuar o relatório de química (o que eu dúvido mesmo que aconteça, está frio e há imensa neve que ainda não derreteu lá fora, de manha andei de All Star a tirá-la da porta de casa antes que alguém caísse) ^^''
Até sábado (:
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Jan 10, 2009 2:36 pm

Ele lembrou-se !
E agora será que vai ficar tudo na mesma?
Estou curiosa *-*

Espero por mais Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySáb Jan 17, 2009 6:58 am

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5th Chapter – Cloud nine

I don't need to touch the sky
I just want to feel that high
And you refuse to lift me


Já não aguento esta espera. Estamos há imenso tempo na fila para o concerto. A Susanne e a Sophie estão entusiasmadíssimas, já não as posso aturar. Confesso que à ultima da hora um misto de receio e entusiasmo assombraram o meu relaxado espírito – e solitário também, uma vez que as minhas relações hetero eram nulas.
Não me considerava gay – não, nem pensar, não que tivesse algo contra homossexuais, claro – mas o estar com uma rapariga tornou-se uma tarefa bastante difícil ao longo destes dois anos. É claro que lá tinha as minhas one night stands – afinal, sou um homem, e um homem não é de ferro, pelo menos agora compreendo o Tom – mas não passava disso.
Aquele sorriso do Tom não me saía da cabeça, estava a dar em maluco, ou melhor, era apenas outra das razões que me estavam a meter maluco – entre muitas.
Estou o mais discreto possível, pelo menos, acho, uma vez que ainda ninguém me conheceu – sim, porque uma grande parte de fãs dos Devilish eram fãs dos Tokio Hotel. No aspecto da indumentária, Susanne e Sophie fizeram um bom trabalho. Enfim, mulheres.
Umas calças pretas, sapatilhas pretas e camisola preta, aliadas a um casaco preto – o meu tão amado casaco preto da adidas – e a um gorro estranhamente parecido a uns que o Tom usava eram, segundo elas, o método infalível para o meu não-reconhecimento social. Na verdade, elas fizeram os trabalhos de casa – ou estariam elas à espera deste momento há uma eternidade e assim puderam fazer a tal pesquisa profunda sobre tudo o que englobava a banda? Estremeço com tal pensamento – isso seria totalmente horrível!

- Bill!!

Sou interrompido por um grito estridente vindo do meu lado direito, ou seja, de Sophie. Credo, acho que nunca tinha visto a minha própria melhor amiga tão entusiasmada – era totalmente insuportável, como aquelas crianças que não se calam até terem o seu desejado chupa-chupa enorme e colorido que nunca acabarão.

- Oh Sophie, fala mais alto!
– sussurra logo a seguir a Susanne.

Não resisto e solto uma gargalhada – talvez não tivesse sido a melhor reacção, senti milhares de olhos cravados em mim. Baixo rapidamente o olhar e sinto o cotovelo de Sophie bater-me no braço, ambas me lançam um olhar ameaçador.



E as horas passam – e eu continuo farto de estar aqui nesta fila cheia de raparigas – quer dizer, na maioria são raparigas, presumo em parte ser culpa do excelentíssimo meu irmão.
“Irmão”, esta palavra acaba por ecoar demasiadas vezes na minha mente, pelo menos mais vezes do que desejaria. Sinto-me como se estivesse a acordar de um sonho, não, não posso dizer que estou a acordar de um sonho, porque foi bem real.
Olho à minha volta, acho que só não gritei ainda de emoção porque não quero dar nas vistas, e não quero ser devorado por uma quantidade indeterminável de fãs. Talvez elas apenas me queiram ver um pouco partido… quer dizer, talvez.
Bom, na verdade, hoje ando com uma alegria anormal – apesar de estar mais que cansado de estar rodeado de raparigas (não é que seja mau claro) nesta fila que nunca mais acaba, não consigo parar de sorrir, e este sorrir, é do mais sentido que já tive neste dois anos, eu sinto isso. Será que isto se deve a uma única pessoa?!

- OH – MY – GOD
- Então Bill? Estás-te a sentir bem? Oh rapaz, tu, por favor, não me desmaies antes do concerto!


A voz de Sophie chega aos meus ouvidos num tom alarmado, limito-me a sorrir.

- Susanne? Que lhe andaste a dar? Ele parece pedrado!!
- Oh Sophie, é claro que não lhe dei nada… Até parece que não me conheces!
- Eu… estive com o meu irmão…
- e o mesmo sorriso permanecia na minha pálida face.
- Ah – ouço as duas dizer, enquanto suspiram.
- Vá Sophie, dá-lhe lá a água antes que ele comece com histerismos despropositados, já estava a estranhar.

Pego com toda a vontade na garrafa de água que Sophie me dá e uma grande parte do liquido que lá se encontra desaparece em segundos.

- Prepara-te que estão quase a abrir as portas. Não te esqueças, correr, correr e correr até não poder mais. Por favor, corram, eu quero um lugar à frente, está bem?

E assim que acabou de falar, começo a ouvir uns gritos estridentes e sinto algo – ou melhor, alguém – puxar-me.



Não aguento. Agora sim, sei o que é ser fã e sei o que as minhas fãs passavam em cada concerto. Ainda nem há uma hora estou cá dentro e já estou cheio de dores – isto parece um autentico mosh pit.
Felizmente – ou infelizmente, depende do ponto de vista de cada um – estou mesmo mesmo junto às grades, acho que nunca tinha corrido tanto na minha vida! Ai os meus ricos pezinhos…

As luzes apagam-se e, mais uma vez, lá estão os gritinhos que agora se tornaram insuportáveis, talvez porque me estão praticamente a gritar aos ouvidos.
Olho fixamente o homem corpulento que se encontra à minha frente – tenho a certeza que o conheço. Debruço-me mais, mais um pouco….

- Tobi?

O homem olha para mim, aproxima-se e eu recuo – o mais possível, se recuar fosse realmente possível…

- Tobi? – repeti.
- Diz, estás-te a sentir mal?
- Oh, não não! Tobi, és mesmo tu? Não acredito!
- Sim, eu sou o Tobi, tens a certeza que estás bem?
- Não me conheces?


Odeio a sensação de déjà vu que me assola a mente. Bom, pelo menos este tenho a certeza que não teve amnésia.

- Bill?


E uma miudinha começa a gritar por ajuda, lá vai o Tobi salvá-la, e lá se foi a minha oportunidade de fazer uma surpresa aos outros dois rapazes. Ou Tom já lhes terá dito?

O som da bateria.

“Gustav”

O meu coração automaticamente acelerou.

Um suave som do baixo.

“Georg”


E lá acelerou ainda mais o meu coraçãozinho.

A guitarra.

“Tom”


Agora parece que vai saltar do peito. Tento gritar - sem voz. Chorar? Oh, já começou a choradeira, maldita maquilhagem que vai ficar toda borrada.

Mas… lá está ele, mesmo à minha frente – embora que razoavelmente acima de mim – mas está. Dou por mim a sorrir, e a chorar ao mesmo tempo. A sua voz está maravilhosa, como canta bem… e as saudades que eu tinha de o ouvir cantar…
Esqueço tudo o que me rodeia e foco-me num único ser, estranhamente aquele ser que me é tão semelhante – Tom Kaulitz, não o guitarrista e vocalista dos Devilish. Não, não esse Tom Kaulitz. Simplesmente o Tom Kaulitz, meu irmão gémeo e… a pessoa que mais amo à face da terra.

Que poderia pedir mais? Nada – simplesmente nada. Aprendi que fazer planos para o dia seguinte não dá resultado. Aprendi que a melhor maneira de viver é isso mesmo, simplesmente viver. A cada dia, hora, minuto, segundo desse mesmo dia. Viver como se não houvesse amanha. Viver – sem razão óbvia mas, mesmo assim, continuar a viver.

- - -


Acho que este nem está assim nada de especial, está bonitinho vá xD
Já tenho o portátil!!! Estou mesmo muito aliviada, finalmente já posso tratar do portfólio de Filosofia (sim, eu andava mesmo muito preocupada por causa daquela porcaria, tenho de ter boa nota e não conseguia fazer nada com o fixo --').
Espero que tenham gostado, e eu agora vou tratar do portfólio (infelizmente, mas tem de ser)

Kiss
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Sophie
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptyQua Jan 21, 2009 5:31 am

Gostei especialmente do ultimo parágrafo Smile


Última edição por Sophie em Qua Fev 04, 2009 2:43 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th EmptySex Jan 30, 2009 1:12 pm

Memories: Past Never Dies ~ 6th 208zjpc


6th Chapter – Nothing else matters

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters


Finalmente posso respirar. Certamente estou todo negro, mas valeu a pena. O concerto já acabou e digo com todo o orgulho que foi um grande concerto. Ok, agora vou parecer uma miúda histérica que acabou de passar por mim a dizer muito entusiasmada “O Tom sorriu para mim!” – o Tom sorriu mesmo para mim, não uma, nem duas vezes, mas muitas! Aquele sorriso metia-me tão mas tão… sei lá! Inexplicável.

- Bill!! – alguém me está a chamar e pela voz estridente é a Sophie, a rapariga hoje anda eléctrica, gosh, não se cala!
- Diz Sophie…
- Tens o telemóvel a tocar meu estúpido! Vê quem é!!


Reviro os olhos e procuro o telemóvel num dos bolsos das calças. Quando alcanço o objecto de design moderno atendo mesmo sem ver quem me liga.

- Sim?
- Uhm… Quem fala?
– uma voz apreensiva responde-me do outro lado. Afasto o telemóvel para verificar quem me liga mas não conheço o número. Aproximo novamente o aparelho do ouvido e respondo.
- É o Bill. – ao proferir o meu nome ouço um suspiro que me é estranhamente familiar. Paro no meio da rua, deixando a Sophie e a Susane continuar a andar, não se apercebem que paro e continuam demasiado embrenhadas na conversa sobre a performance do Georg.
- Afinal ainda tens o mesmo número, estava com medo que tivesses mudado ou qualquer coisa do género.
- Tom?
– pergunto confuso.
- Uhm… sim… - responde-me ele um pouco atrapalhado. – Estás ocupado? Se quiseres ligo noutra altura Bill, não há problema.
- Não!
– desta vez falo demasiado alto, quer dizer, grito mesmo, e quando vejo todas as pessoas que passam por mim a voltar a cabeça na minha direcção sinto a face aquecer, provavelmente ganhando um tom rosado – Não – repito, num tom mais baixo – Não estou ocupado nem nada do género, estou a ir para casa, podemos falar à vontade. Mas… passa-se alguma coisa Tom?
- Oh, não não, não te preocupes, está tudo bem. Queria…
- apercebo-me de uma certa hesitação no Tom – Uhm…
- Querias o quê?
- Saber se gostaste do concerto, sim, é isso que eu queria saber.


Oh claro, tanta coisa só para me perguntar se tinha gostado do concerto? For god's sake Tom, é melhor inventares outra, vê-se a milhas que essa foi dita à pressão…
Retomei o passo e concentrei-me novamente da conversa.

- Claro que gostei, cantas bem, fico feliz por teres aprendido alguma coisa comigo
– sorrio e sinto que ele sorri também.
- E tu, aprendeste alguma coisa comigo?
- Bom, não sei tocar guitarra por isso parto do principio que não
– respondo sem saber muito bem se é esta a resposta que ele queria.
- Não me estou a referir a isso, eu sei perfeitamente que não percebes nada de guitarras.
- Obrigadinho sim? Até parece que não sei fazer nada… Uhm, Tom?
- Diz.
- Porque me ligaste?
- Já te disse, queria saber se tinhas gostado do concerto.
- Ora Tom, sabes perfeitamente que não me enganas. Diz-me a verdade, podes confiar em mim.
- Queria…
- hesitou por um bocado e depois continuou – Queria ouvir a tua voz, pronto, já disse.

E quando ele o disse, um sorriso enorme nasceu nos meus lábios e certamente fiquei com aquela cara estúpida de quem está apaixonado. Uhn? Pára tudo. Eu disse apaixonado? Eu não estou a apaixonado… ou estou?

- Vês, não custou muito – respondo ainda um pouco confuso com os meus últimos pensamentos.
- Achas que dá para… ir a tua casa?

Paro outra vez no meio da rua e fico sem saber o que fazer. Respira Bill, ele só quer ir a tua casa, fazer qualquer coisa que tu não sabes o quê, mas ele quer lá ir, é suposto ser bom, não é?

- Claro claro – tento responder num tom de voz normal. – A que horas queres lá ir?
- Agora?
- Agora?!
– repito alarmado.
- Sim… há algum problema? Não me digas que tens alguma coisa combinada…
- Claro que não! Pode ser agora, eu estou quase a chegar
Claro que estás Bill, ainda vais demorar uns 10 minutos
- Uhm… Sendo assim até já…


Não me dá tempo de responder e desliga logo o telemóvel, lindo serviço que eu fui arranjar. Como é que eu vou chegar a casa tão rápido?
Corro para junto de Sophie e Susane que me esperam sentadas num banco, impacientes.

- Estava difícil Bill, quem te ligou? Era assim tão importante que nós não podíamos ouvir?
- Era o Tom, ele vai a minha casa e eu tenho de chegar o mais rápido possível. Alguma ideia?
– digo apavorado.

As donzelas levantam-se a aproximam-se da estrada. Tiram os casacos e mandam-mos, apanho-os atrapalhadamente e fico incrédulo com o que elas estão a fazer.

- Táxi!!!
– berram as duas ao mesmo tempo.

E, por incrível que pareça, um táxi pára mesmo à beira delas. Corro para dentro do carro e elas dizem ao condutor a morada de minha casa. Dois minutos depois já estou a subir as escadas apressadamente. Fico aliviado por constatar que o Tom não está à porta à espera.
Assim que acabo de beber o copo de água – a primeira coisa que fiz quando entrei em casa – ouço a campainha tocar.

- Olá – diz-me ele com um sorriso nos lábios.
- Entra.

Encaminho-o para a sala e sentamo-nos os dois no sofá. Ficamos uns minutos em silêncio e sou eu a quebrá-lo.

- Deves estar cansado, deste-lhe bem no concerto!
- Nem por isso
– diz ele enquanto se encosta no sofá – Estou bem, pronto para outra!
- Hoje não há one night stand?
- Nop, já me deixei disso há algum tempo Bill, pensei que soubesses.
- Não, não sabia.
- Eu mudei Bill, acredita que mudei, e muito. O sexo não é assim tãoo importante como eu pensava, essas one night stand já são menos frequentes.
– olha para mim e sorri novamente – Então e tu Billy? Também já andas nas one night stand?
- Já tive as minhas…
- Fazes bem, temos que andar em boa forma não é?
– ambos rimos. – Sabes do que tenho saudades?
- Não, diz-me.
- Guerras de almofadas!
– ao dizer isto atira-me uma almofada que me acerta mesmo na cabeça. A guerra de almofadas começa, parecemos umas criancinhas a brincar, como antes.

Parece que tudo está a voltar ao normal, tenho o Tom novamente ao meu lado, consigo sorrir sem fazer um esforço enorme. Tudo acontece mais naturalmente.
Uma almofada acerta-me em cheio na cara e fica-me a doer um olho. Solto um “auch” e sinto o Tom aproximar-se de mim.

- Bill, estás bem?
- Sim, só mandaste a almofada directa à minha cara e ficou-me a doer um olho.
- Deixa-me ver isso
– apercebi-me do tom de voz preocupado com que ele fala. Ele aproxima-se de mim e olha-me atentamente. – Estás com o olho vermelho, isso já passa.

Pisco os olhos mais algumas vezes e sinto a dor desaparecer, o meu coração acelera quando me apercebo que o corpo do Tom está demasiado próximo do meu. A sua respiração está ofegante. Aproximo a face da sua, os seus olhos estão cravados nos meus. Ele não recua por isso continuo a aproximar-me, cautelosamente.

E depois, o momento que ansiava há demasiado tempo. Os seus lábios tomam os meus de assalto, fico surpreendido com a sua atitude mas não o afasto. Não. Quero-o demasiado e sinto que ele também me quer a mim.

Não é um sonho, é bem real.


- - -

A fic já está escrita, tem 10 capitulos ^^
Espero que tenham gostado deste e espero que comentem mais =x
Beijinho
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MensagemAssunto: Re: Memories: Past Never Dies ~ 6th   Memories: Past Never Dies ~ 6th Empty

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