Título: "Fica comigo"
Fandom: Jonas Brothers
Tipo: One-shot
Gênero(s): Incest
Pairing(s): Joe/Nick
Classificação: PG-13
Avisos: (algum) Sexo mencionado
Sumário: Eram os melhores amigos; sem dúvida que podiam confiar-se como irmãos, mas nos últimos tempos nenhum deles seria capaz negar o forte sentimento que prosperava dentro dos corpos adolescentes. Era inevitável – tinham-se apaixonado.
Disclaimer: Como é natural, nenhuma das personagens me pertence e nenhum dos relatos aqui feitos é baseado em factos reais
Nota de Autor: Perdoem-me qualquer erro tanto no formulário como na shot em si. Sou nova nisto
As mãos apertam-lhe a barriga, que até então tinha estado coberta pela sua blusa de manga cava, e fazem-no rir que nem uma criança de oito anos.
“Pára com isso!” – Retorquiu, numa tentativa de superar a força dele.
“Então Nick? Pensei que não tivesses cócegas” – Grita em tom de brincadeira, com um sorriso matreiro nos lábios e um som que abafou os risos do irmão.
Julgavam-se sabedores de mil e uma coisas conforme se deparavam ambos sós e difundidos no mundo remoto para onde se dirigiam. Os olhos recusavam a fechar-se, as cores à sua volta tornam-se mais fortes e nesses momentos eles próprios simplesmente se esqueciam de respirar com medo de arruinar a dimensão da felicidade que atingiam juntos. Tinha-se tornado um hábito quase puro, algo que faziam sem intenção ou ideias prévias. Uma coisa por demais inatingível para aqueles que os viam apenas como um par de pecadores incestuosos.
Mas para eles não interessava, porque no fim de tudo, sabiam que a única coisa que precisavam era aquilo que mais ninguém lhes podia tirar: a satisfação de se amarem como irmãos.
Os pés de ambos entraram numa dança descoordenada até ao quarto.
A certa altura, renderam-se. Os seus corpos perderam de todo as forças e ambos se deixaram estender sobre o colchão da cama recostada ao fundo do quarto. Ainda assim, riam-se histericamente sem razão alguma enquanto mandavam com a almofada na cara um do outro.
Joe suspirou. Os olhos voltaram-se para ao seu rosto de criança e os dedos rodaram em direcção às bochechas avermelhadas do irmão.
Eram os melhores amigos; sem dúvida que podiam confiar-se como irmãos, mas nos últimos tempos nenhum deles seria capaz negar o forte sentimento que prosperava dentro dos corpos adolescentes. Os joelhos tremiam por segundos, as bocas desejavam por se tocar, o coração batia tão forte que parecia querer saltar do peito de ambos. Não era nenhum encanto passageiro ou uma mera e frívola obsessão. Era inevitável – tinham-se apaixonado.
“O que é que estás a fazer?” – Perguntou-lhe sentindo, de olhos fechados, a mão dele junto da face áspera.
Mas ele não respondeu.
Correu os lábios até à testa quente, e afastou-lhe os caracóis do rosto com cuidado. Devagar, pousou um leve beijo que o fez abrir de novo os olhos. Estavam tão castanhos e brilhantes que quase cegaram os dele. A expressão era por demais aliciante e sua alma fazia de tudo para conter a vontade que dele se apoderava.
Mas mesmo sem ter tempo de dar voz à consciência, correu a ponta dos dedos ao queixo dele e fez as bocas colarem como perfeitos rebuçados.
Os lábios sincronizaram-se em simultâneo, as mãos desceram até ao pescoço, os corpos cobriram-se um sobre o outro esticando-lhe o braço com os dedos entretecidos.
Resvalou-o com cuidado, escorregando pelos segredos que a sua roupa encobria, e mordendo entre suaves dentadas o pleno doce que se alongava sobre o colchão.
Num certo instante, Nick recuou com a maior das discrições. Voltou-se para o canto da cama, sentado e pronto para partir, escondendo a cara, como que empenhado no pudor que ali tinha sido enterrado.
Joe quis chegar-lhe ao ouvido rastejando de joelhos e jamais negando o desejo que dele se apoderava. Beijou-lhe a face, do lado direito, e destapou a manga na blusa para poder continuar até ao ombro. “Fica comigo” – cercou-o, fazendo-lhe escutar a sua voz. A respiração tornara-se intensa e cada vez mais o vazio se enchia no seu interior.
Suplicou-lhe mil vezes com os dentes cravados nas suas orelhas que ele, por favor, o deixasse provar aquele incrível deleite que despertava a sua intuição masculina – “Quero-te aqui, e agora”.
No último esforço, tomou-lhe a cara entre as mãos e fixou firmemente a boca na nele. Estenderam-se um sobre o outro, de mãos dadas, e finalmente fê-lo render-se ao sabor do desejo.
As bocas moveram-se pela calada e as línguas intrometiam-se em segredo, como que cúmplices melhores amigas. Envolveu-lhe as mãos pelas costas, apertando ainda mais as ancas e foi destapando às apalpadelas a sua camisola de cor preta.
O lençol ondulava-se puxado pela força de ambos e cada vez mais meros gestos carinhosos tornavam-se movimentos aliciantes. Naquele momento, os braços dele abriram passagem para o ajudar naquela tarefa.
Soube que estava na altura.
Os cotovelos apoiaram-se sobre o colchão afundado, fazendo pressão para que pudessem inverter as posições. Entalou-lhe as pernas nas dele e foi trabalhando os lábios ao longo do peito que despiu imediatamente.
Depois sorri, perversamente. As mãos atingiram o cinto e correram à vontade de lho retirar das calças, fazendo as próprias mãos do irmão, cansadas de esperar, ajudarem a cumprir o curso das coisas.
Em poucos instantes, o espírito torna-se-lhes devidamente impuro. O quarto participa num desembrulhar de gestos de pecado, as roupas desarrumadas ao canto da cama e os cabelos queimados pelo suor de cada um.
Sentem a tentação a apagar-lhes a consciência, e num segundo, lá se vão as meras brincadeiras que faziam em crianças.
Ambos estão prontos para dar o próximo passo.
Joe baixou a cabeça em torno do pescoço dele, mordendo-lhe a carne aos poucos que lhe ia descerrando as calças vermelho vivo. No caminho, desceu o fecho, com cuidado, e arrastou calmamente os lábios entre as zonas já despidas, dando-lhes a conhecer as maravilhas de da sua boca requintada.
Os dentes de Nick vincavam o lábio inferior, destoando aos suspiros que se notavam pelos aliciantes gestos do irmão, enquanto a própria mão mergulhava por entre os seus cabelos sedosos. Segundos depois as restantes roupas que traziam vestidas foram de todo descartadas, deixando as línguas funcionarem como principal objecto de contacto. A mão de Nick decorreu ao longo do interior da coxa de Joe e depressa lhe fez acentuar o devido sinal de contentamento. Tinha a certeza que conseguia imaginar-se num universo paralelo só de pensar no passo que ele estaria prestes a dar. Mas entretanto, os seus dedos teimavam em ficar-se pelo caminho.
O movimento de negação fê-lo protestar agressivamente, com a voz quase que seca e agitada, mas interrompida assim que Nick enterrou os devidos lábios nos seus.
Depois riu-se, uma gargalhada quase que cruel e provocatória, intercalada com mais e mais beijos que não oscilava em oferecer-lhe. O corpo era agora livre – livre e vulnerável ao jogo de desejos do seu irmão mais novo.
E enquanto este o divertia com as suas brincadeiras de tamanha sedução, ele apenas foi capaz de se estender ao comprido no colchão e dar-lhe a entender o turbilhão de gemidos que se sentiam prontos a sair da boca para fora. Sem duvida alguma a melhor prenda de natal de sempre.
Gritou assim que sentiu as mãos espalharam o veneno carnal.
Minutos depois, puxou-o pelo braço, e rastejou até ao canto da cama, encostando-se sentado.
E quando finalmente tiveram a oportunidade de se cingir frente a frente com os olhos postos um no outro e nada mais a interromper-lhes a pureza do momento, Joe tomou-lhe o rosto entre os dedos suados, desviou-lhe os caracóis da testa e fez sentir o clima de tensão sexual que ali se tinha depositado.
Em 16 anos, tinha a certeza que nunca se tinham sentido tão irmãos.